OLÁ, AMIGOS!

Como retribuir ao universo a dádiva da vida, pensava. Agradecendo a Deus todos os dias. Dividindo com o mundo o que de melhor me ocorresse na alma, o que eu mais amasse em mim. E respondia à minha própria busca: Arte, a única coisa que diferencia os homens. Eis então minha oferenda ao mundo, minha contribuição para a humanidade: minha arte. Melodia como veículo de minha poesia e vice-versa, minha arte sou eu, levando a quem quiser ouvir minha forma de compor, escrever e cantar o universo e o acontecer das coisas que vivencio. O que canto ou escrevo é o que há de mais profundo em meu coração. Rogo por agradar a quem me ouvir ou ler. Benvindos e obrigado pela visita! Newton Baiandeira





quarta-feira, 25 de maio de 2011

À ALTURA DOS CÉUS A FUNDOS MARES


ASAS DE MARCÉU
Newton Baiandeira

Feito Fernão
Na rota do sol
Céus infinitos
Nuvens de fino algodão
Malabarismos ao léu
O meu limite é condor

Feito Capelo
Meu beija-flor a rolar
Por primaveras astrais
Desembrulhar horizontes

Feito Gaivota
Deixar a fonte jorrar
Vão minhas asas adiante
Do que viver navegar.

NAVEGAR
Newton Baiandeira

Rosa dos ventos
Estrela-guia
À calmaria meu barco vai
Velas além do cais
Onde o sol houver brilhar eu vou

Terras distantes por descobrir
Mares além
O amor me tem seu navegante
Imensidões
Riscos a ver
E o transcender me leva e me traz

Se me compraz
Do que viver
Meu navegar é mais

MÍNIMA PRECE
Newton Baiandeira

É mar quem gota se faz
Há que ser gota o homem humilde

De sua simplicidade à imensidão do mar
há que navegar-se de vidas e sonhos

Sal da cruz, sal da terra, sal do mar: a tríade!
Céus e anjos em curvaturas agradecerão tão honraria.

HOMEM SEM TERRA II
Newton Baiandeira

Quando olho as estrelas
Fico cego de distâncias
Contando silêncios
Surdo à babel

Só me vejo e a elas
Me dou ao seu pulsar
Encharcado de azul
Criança em mim

Quando estou no céu
Sou um homem sem terra
Até que amanheça
E minha alma desça
Ao navegar do caos.

SERENATA DA RECOMPOSIÇÃO
Newton Baiandeira

Da pedra em que paira a luz
o brilho cega o olhar.
Pedra lisa... Lua itabirana.

Que belo horizonte vê o olho
que mira do velho Pico do Cauê
além dos trilhos de um velho trem!

Forja o mar, deságua os olhos o cantador.
Coração de ferro/fogo na bigorna.

Enluarou, a pedra se destrona
Soberana, minha alma madruga,
Inteira... Intacta.

ARTISTAS
Newton Baiandeira

Mãos que se dão
Almas que vão
O artesão
Tecendo o infinito
No acontecer da arte

Parte de nós acende a luz
Transcende a cruz
Cavalga ao som da brisa
No dorso da inocência

Pa(Z)ciência, arte, sedução
Mundo dos homens!
O que há de diferente aqui na terra
É arte, vida, nada mais!

*Imagem Google

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