OLÁ, AMIGOS!

Como retribuir ao universo a dádiva da vida, pensava. Agradecendo a Deus todos os dias. Dividindo com o mundo o que de melhor me ocorresse na alma, o que eu mais amasse em mim. E respondia à minha própria busca: Arte, a única coisa que diferencia os homens. Eis então minha oferenda ao mundo, minha contribuição para a humanidade: minha arte. Melodia como veículo de minha poesia e vice-versa, minha arte sou eu, levando a quem quiser ouvir minha forma de compor, escrever e cantar o universo e o acontecer das coisas que vivencio. O que canto ou escrevo é o que há de mais profundo em meu coração. Rogo por agradar a quem me ouvir ou ler. Benvindos e obrigado pela visita! Newton Baiandeira





sábado, 2 de abril de 2011

JANELA ABERTA




UM PÁSSARO NA JANELA
É sábado, tenho um sol inteiro à janela e uma canção inacabada... Bom dia grande, amigos!


EM SOL ALADO
Newton Baiandeira

Um pardal pousado à janela, que deveras!
Veio tão somente catar comida ou me lembrar de ir ver o sol?
Pronto! Lá vai ele, de asas alegres, papo cheio e missão cumprida!
Esse meu domingo começou em sóis e vôos.
Quiçá, há de terminar em pouso leve e sono sonhador!


ECLÍPSE DO AMOR
Newton Baiandeira

O sol só vê a lua quando a lua está no cio
O céu entra em rodopios
Quando os dois fazem amor
O sol inventa giros pro cortejo da amada
E a lua idolatrada inunda o céu com seus clarões

E rodam pelo céu, orgasmos de paixão
Gemidos sussurrantes, almas presas ao clarão
A terra se aparelha pra alcançar essa visão
Ao ver tamanho afã, discretamente o sol
Puxa a cortina e apaga a luz do seu farol
O eclipse do amor de lua e sol no azul
Somente o cantador enxerga a olho nu
Em breve a lua mansa traz ao céu sua barriga
O sol fazendo figa aumenta a luz do seu farol
Poeira de estrelas são meninas tão brilhantes
São filhas cintilantes do amor de lua e sol

AOS OLHOS DA LUA
Newton Baiandeira

A lua que mira a mira que alua
Faz-se nua à máscara real
Que, não fosse tal, mais veria de lua
Mais dar-se ia a miras e contemplações
Aos olhos da lua o homem de meia lua

DUALIDADE
Newton Baiandeira

Poeta e pessoa
A diferença é coisa à toa
Um enxerga o outro vê
Um escreve o outro lê

Poeta e pessoa
A diferença é coisa à toa
Um caminha o outro voa.

MEDITAÇÃO
Newton Baiandeira

Virá do ato a consequência
Da incência a sabedoria
E, na agonia do entremeio,
A alma fatigada buscará a paz

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