FILHO DE UMA FIGA!
Newton
Baiandeira
Eu
fazia figa à janela em gotas
A
chuva a conta-gotas mijava na bola
O
domingo de sol, mais triste do que eu
Aguardava
o sábado chuvoso ir embora.
CONTEMPORIZAR
Newton Baiandeira
Que
ao suposto desânimo não
se
traduza a preguiça imaginada.
Qual
nada!
A
quietude é laboratório à sensatez.
Equilíbrios
rebuscados, escavadas
na
mina.
Nada
de conjecturas inúteis.
Que
se revele à calma e serenidade.
Por
caridade, não se confunda.
Nem
há corcundas n’alma.
Só,
à calma, vou.
Sigo,
não persigo.
A
não ser que, tal, o verbo se traduza
à
persistência em sua mais pura e bela
acepção
da palavra.
Prossigo
ao fazer e admirar feitos pra
mais
aprender, pra mais ser que ter.
COISAS DO SER
Newton Baiandeira
Respirar à tona
Newton Baiandeira
Respirar à tona
é uma aventura.
Sou todo mergulho.
Um é lava
Sou todo mergulho.
Um é lava
Outro me
lava.
Do que me queima o
Do que me queima o
vulcão o
mar dá cura!
E A LUZ SE FEZ
Newton
Baiandeira
E
Deus fez a mulher.
A
tão luz, não hesitou
Fez
o mundo, fez o homem.
Afinal,
de que adiantaria tamanha
luz
se não houvesse algo que se
lhe
coubesse tal iluminar?
E
no útero da simbologia presente
produz-se
a luz futura dos homens.
Eu
canto a isso!
A
luz
A
vida
O
ser.
À
luz
À
vida
Ao
fêmeo milagre!
HUMOR À PERDA DE HUMOR
Newton Baiandeira
À
falta de humor pior pra nós Millôr pra Deus!
Nenhum comentário:
Postar um comentário