OLÁ, AMIGOS!

Como retribuir ao universo a dádiva da vida, pensava. Agradecendo a Deus todos os dias. Dividindo com o mundo o que de melhor me ocorresse na alma, o que eu mais amasse em mim. E respondia à minha própria busca: Arte, a única coisa que diferencia os homens. Eis então minha oferenda ao mundo, minha contribuição para a humanidade: minha arte. Melodia como veículo de minha poesia e vice-versa, minha arte sou eu, levando a quem quiser ouvir minha forma de compor, escrever e cantar o universo e o acontecer das coisas que vivencio. O que canto ou escrevo é o que há de mais profundo em meu coração. Rogo por agradar a quem me ouvir ou ler. Benvindos e obrigado pela visita! Newton Baiandeira





quinta-feira, 19 de agosto de 2010

POR UM ERRO DE PORTUGUÊS

Nosso conceito sobre conhecimento, saber, intelectualidade, inteligência e capacidade é restrito, negligente, discriminatório. De forma que um profissional, ainda que seja péssimo como tal, se tiver diploma superior é doutor e pronto, manda e não erra.

A exibição de um diploma, um discurso aprimorado, uma boa comunicação ornada da melhor retórica, colocam em segundo plano a extraordinária inteligência do povo brasileiro e, assim como uma apresentação esmerada transforma uma peça vulgar em obra de arte, o domínio da língua portuguesa, às vezes erradamente, nos convence que seu proprietário está apto a dirigir nossos destinos.

A educação é fundamental para o ser humano, contudo, nenhum diploma certifica inteligência, sabedoria. Não será apenas por falta de vontade que a maioria de brasileiros não alcança seu canudo. Mas, não basta um português pra navegar em mares de ondas sociais tão bravias quanto os nossos. Educação compreende um imenso e complexo conjunto de matérias, teorias que sem a prática têm reduzido valor e não garantem infalibilidade a “traçadores” de diretrizes e rumos. Uma lição que aprendemos: a despeito de um conjunto educacional, ficáramos submetidos a um diploma de português por uns quinhentos anos.

Teorias e idéias, projetos e execuções, na prática o que esse país precisava em seu comando era de alguém inteligente por natureza, conhecedor por convivência e com um mínimo de gramática acadêmica pra governar os destinos de uma sociedade cabisbaixa pela escravidão assimilada, guerreira pela genética indígena e velhaca pela poção branca administradas ao caldeirão da poção Brasil. Então, e porque não, o Lula (Uma linha/sinal verde do computador acaba de me avisar que o certo seria a Lula). A inteligência, visão e compreensão acima de escolaridades e diplomas; além das palavras decoradas ou faculdades gramaticais: um gênio.

Sábio afeito às ações, superior aos preconceitos e adivinhações de elites universitárias, em oito anos de governo, Lula solucionou os principais e urgentes problemas do país, seduziu o mundo, conquistou a maior popularidade da história dos governantes brasileiros e tem a possibilidade de eleger sua sucessora Dilma Housseff para mais quatro ou oito e até de voltar para mais um mandato.
Enquanto “gênios” da crítica se apegam a gafes ou descuidos gramaticais do fenomenal gerenciador de negócios, expert em diplomacia, o presidente Lula, o mundo o aplaude. E o Brasil acumula pesquisas que apontam pra mais de 90% de cidadãos felizes.

Certo é que em pouco tempo, o país se encontrou consigo mesmo, com seu povo, sua diversidade, sua sabedoria e criatividade. Enfim, descobrimos que não bastava ser bom navegante. Era preciso saber o mar.

Aliás, que ironia, fomos descobertos por um erro de português!


Letra de Música:

PORRE PATRIOTA
Newton Baiandeira

Esses heróis da geração de inconfidentes
Que Tiradentes liderou com precisão
Foram julgados, condenados ao degredo
Botaram o dedo na ferida da nação imperial
Na providência do meu porre patriota
A minha nota não é dólar, mas não abro mão
Bota uma rodada que esses homens, meu irmão
Merecem uma loura gelada no balcão
Eu pago a conta da desmonta da história
Só Silvério não tem glória nem tem vaga nesta mesa
Nem a princesa nem o príncipe do reino, meu barão
Merecem uma loura gelada no balcão
Enquanto houver um só tostão nessa carteira
Mantenha aberta a porta do congelador
Me passa um pano no balcão da nossa história
Outra rodada de memória, seu garçom, faça o favor
Se eu não der conta, anota lá pro mês seguinte
Não se preocupe meu irmão, eu sou trabalhador
Faço a massa, sol a sol, levanto a construção
Mereço outra loura gelada no balcão

Ouça minhas músicas no: www.myspace.com/newtonbaiandeira2

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